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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Pressionado, governador do Maranhão pode renunciar ao governo e abrir caminho para Felipe Camarão

A pressão está grande, e nos últimos dias vem se especulando que o governador Carlos Brandão (PSB) já admite que pode não ficar no comando do estado até o fim do mandato. O plano agora seria disputar uma vaga no Senado e passar o bastão em 2026 para o vice-governador Felipe Camarão (PT), conforme teria sido combinado na eleição de 2022.

Por enquanto, o grupo ligado ao ministro do STF, Flávio Dino, não se mostrou convencido dessa mudança de rota. Mas, como dizem os antigos, “onde há fumaça, há fogo”. Brandão estaria com dificuldades para segurar as pontas, e o irmão dele, Marcus Brandão (MDB), entrou em campo para tentar costurar um acordo.

A ideia é simples: Brandão renuncia ao cargo de governador e deixa Camarão no comando para que ele dispute a reeleição com a máquina na mão. Em troca, o grupo de Dino abandonaria processos judiciais que vêm atrapalhando a gestão, incluindo um que questiona a vitória da presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale.

Como parte do acordo, Brandão ainda reativaria os orçamentos de secretarias comandadas pelo PCdoB, que foram cortados durante as brigas internas da base aliada, com destaque para a Secretaria de Cidades (Secid). É um aceno de paz para tentar juntar os cacos da aliança que se formou em 2014, quando Dino chegou ao poder.

Mas a pergunta que fica é: será que os dinistas vão confiar nesse “fio de bigode”? Nos bastidores, o clima ainda é de desconfiança, com cada lado acusando o outro de ter passado a perna.

Enquanto isso, Marcus Brandão já está com reunião marcada em Brasília com Felipe Camarão para tentar resolver essa encrenca de vez. Se o acordo for fechado, pode ser a virada de página que a política do Maranhão precisa. Se não, Brandão pode acabar virando alvo tanto da oposição quanto de antigos aliados.

A verdade é que, como diz o ditado, “quem muito quer, nada tem”. Agora, resta esperar o desfecho dessa novela, que pode mudar os rumos do estado e selar o destino de Brandão no cenário político.