O ex-prefeito Américo de Sousa voltou a aparecer no cenário político, mas, desta vez, com o mesmo resultado dos últimos anos: DERROTA, e de forma liminar — tanto quanto a decisão judicial que ele próprio pediu… e não conseguiu.
Desta vez, o alvo foi a secretária municipal de Educação, Williane Caldas, funcionária pública conhecida por seu grande trabalho na educação do município. O ruim para os planos de Américo é saber que Williane gosta de trabalhar. Movido por um surto de zelo fiscal, o ex-gestor ingressou com uma ação popular pedindo o afastamento imediato da gestora, alegando suposto acúmulo ilegal de cargos e remuneração acima do teto.
A Justiça da 1ª Vara de Coelho Neto indeferiu, nesta segunda-feira (21), o pedido liminar de afastamento da secretária municipal de Educação, Williane Caldas, em uma ação movida por Américo de Sousa, ex-prefeito do município. A decisão, proferida pelo juiz Isaac Diego Vieira de Sousa e Silva, reforça a permanência de Williane no cargo.
Na ação (nº 0802479-07.2025.8.10.0032), Américo alegava que a nomeação de Williane para o cargo em comissão de secretária violaria o princípio constitucional da vedação à acumulação de cargos públicos, já que ela seria titular de dois cargos efetivos de professora no município.
No entanto, ao analisar o caso, o magistrado destacou a ausência de provas concretas que comprovem, de forma inequívoca, a ilegalidade alegada. “Não há documentação comprobatória inconteste do atual status da servidora em relação aos dois cargos de origem”, afirmou o juiz na decisão.
“O simples fato de a servidora receber valor superior ao subsídio do prefeito não configura ilegalidade, pois os subtetos remuneratórios referem-se ao cargo, sem abranger verbas legais e indenizações”, completou.
Com isso, o pedido de tutela de urgência — que buscava o imediato afastamento de Williane e a suspensão de seus pagamentos — foi negado.
Ou seja: Américo entrou com o processo armado com tesoura, mas esqueceu de levar o papel.
Vamos relembrar o currículo recente do autor:
Em 2020: perdeu as eleições de forma esmagadora.
Depois, seu grupo perdeu as eleições no sindicato.
Em seguida, foi derrotado dentro do próprio partido.
Agora: mais uma ação judicial rejeitada antes mesmo da fase final.
É como se estivesse participando de um reality show chamado "Quem Perde Mais?" — e, pasme, sempre leva o prêmio principal.
Moral da história?
Quem insiste em viver do que foi, costuma perder até para quem está construindo o que será.
E Williane, com sua caneta, pastas e disposição, segue escrevendo a nova página da educação em Coelho Neto — enquanto Américo, com sua caneta também, só consegue escrever ações que terminam com ‘indeferido’.