O tempo é indomável e também implacável em algumas questões. No campo da política, por exemplo, o homem público precisa estar em constante movimentação, prestando, logicamente, serviço ao povo.
Um político, embora experiente, não pode se dar ao luxo de passar quase vinte anos afastado de cargos eletivos, querer voltar de repente e achar que será reconhecido da mesma forma de outrora.
Márcia Bacelar se enquadra exatamente neste contexto. Quando foi eleita prefeita, em 1996, tinha 35 anos. Hoje, caso seja eleita prefeita novamente, chegará a 2025 na porta dos 64 anos. Ou seja, quase 30 anos mais idosa. E, sem nenhum preconceito ou desrespeito, o título de "Mainha", por questões cronológicas, ficaria melhor, agora, como "Voinha".
É importante ressaltar que "Voinha" ficou esses quase vinte anos afastada de cargos eletivos não por vontade própria, mas por força da Lei, pois estava inelegível.
Diante dessa realidade, "Voinha" enfrenta um grande desafio: lidar e conquistar o eleitor abaixo de 45 anos (a grande maioria), o qual não se lembra da época em que ela foi prefeita. Por questões lógicas (o tempo passou), o eleitor de "Voinha" envelheceu e é minoria. O público jovem não se lembra do legado da "ex-Mainha", inclusive, ela mesma, para os mais íntimos, admite essa fragilidade na sua candidatura.
Enquanto isso, Bruno Silva passeia com desenvoltura por todas as camadas do eleitorado, imprimindo um carisma insuperável, o que, somado ao excepcional trabalho à frente da Gestão Municipal, abre caminho para uma reeleição tranquila, já confirmada até pelas pesquisas.
"Voinha" está aperreada!
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