Arquimedes Bacelar, prefeito nos últimos dias de mandato em Afonso Cunha, quem é da região leste maranhense sabe bem que este é uma figura polêmica e conflituosa, com personalidade que beira a multipolaridade e sem noção da realidade.
Vários fatos comprovam essa análise que apontam para um indivíduo megalomaníaco e ditador. Por exemplo, em um dos seus delírios e diante de uma investigação séria do Fantástico, da Rede Globo, sobre desvios de verbas na Saúde durante a pandemia, quis reverter a situação, de maneira cínica e ilógica, e disse que o programa tinha encontrado o melhor prefeito do Brasil.
Na sua cidade, acha-se o político mais querido e admirado desde a sua fundação, ao passo que a sensação da população é de alívio por estar prestes a se livrar das ameaças se não comungar com os pensamentos e as vontades do ainda prefeito até 31-12-2024.
Nesta campanha, impôs de forma constrangedora ao candidato oficial a prefeito Pedro Medeiros quase o anonimato, tomando para si os holofotes e pregando-lhe uma grandeza que só ele reconhece.
Andava com várias pesquisas debaixo do braço que davam a aprovação do seu governo acima de 80% e seu candidato eleito com mais de 50 pontos percentuais de diferença. Todavia, quando as urnas se abriram, mostraram uma eleição apertada, com uma diferença apenas de 14%. Ou seja, o "maior" político afonsocunhense estava blefando. Se olharmos para 2020, quando fez o mesmo e quase perdia, seria um mentiroso reincidente.
Como se fosse maior do que todos e se não existisse Justiça, deu para ameaçar e desafiar as pessoas de bem, sugerindo rolar pelo chão numa briga, quão um "mulecote de rua", trazendo à tona, talvez, a alma de coronel de alguns dos seus remotos antepassados.
Pequeno, literalmente no aspecto físico e político, e com inveja dos méritos e dos feitos do vizinho Bruno Silva, os seus desatinos o levaram a lançar pré-candidatura a prefeito de Coelho Neto, desafiando o grande líder desta terra, ainda curtindo uma vitória com votação histórica.
Pode vir, "Baixote de língua presa"! Bruno Silva e seu grupo político o esperam.
O jacá cabe mais um.